Tá bom. Reconheço a rabugice da semana passada. A coluna “É Natal. E daí?” pode até ter tido lá os seus excessos, mas continuo assinando em baixo tudo o que escrevi em relação às incoerências do período. Ficamos no meio a meio, ok!? 4x4, já que Paula, Lucio, Mauro e André escreveram dizendo que o Natal é legal; e Vanessa, Ediberto, Rubinho e Batata espinafraram a hipocrisia que ronda o mês de dezembro. Então, por hoje não falamos mais no assunto. Vamos olhar pra frente porque dezembro já é quase passado. Falta uma beiradinha só pra gente virar a folhinha e começar a contar os dias, cheios de gratidão e otimismo, de novo.
Acho um barato esse lance de calendário. Quem inventou isso foi genial. O ruim é só porque marca o quanto a gente envelhece. Bom, mas a gente ia envelhecer de qualquer maneira, não é!? Afinal, só não envelhece quem já morreu. O caso é que conto os meses com muito gosto. E não sou do tipo que fica olhando pra trás. Coisa boa é poder olhar pra frente, amigo leitor. Com ou sem a ajuda do calendário, gosto de rumar o futuro. Sei que pode parecer uma incoerência, já que, se pararmos pra pensar, o futuro nem existe. Mas a maneira que encontrei de pensar no futuro é viver muito intensamente o presente. Sei bem que cada passo que dou hoje reflete logo ali na frente. Então, comigo é assim: rumo o futuro com os pés bem firmes no presente.
Gratidão e otimismo. Só tenho a agradecer por 2010 e esperar muito, com fé e esperança, de 2011. Disse o Jabor: “A vida gosta de quem gosta da vida” – também não esqueço a frase, Neidinha. Coisa boa é viver bem. E viver bem é pra bem poucos. Porque tem gente que só sabe mesmo é reclamar. São os que chamo “vampiros de energia”, capazes de secar até plantação de pimenteira. Tem gente assim, aos montes, por aí. Mas desses escrevo outro dia, porque isso rende assunto pra mais de metro. O negócio é não dar confiança e olhar pra frente. Todo mundo tem problema. O lance é como cada um lida com os seus desacertos. Pra mim, digo sempre, tendo saúde, o resto é lucro e ponto de vista.
Aprendi cedo com o velho Botelho a não confundir mal-estar com doença, tampouco força das circunstâncias com azar. O mais, é lá com meu São Jorge guerreiro, que me protege de noite e de dia. Sabe, amigo leitor, há um Deus forte e generoso em cada um de nós, tenho certeza, capaz de combater tudo o que não presta. Basta crer sempre. Como? Com gratidão e otimismo. Sempre e cada vez mais. Obrigado, 2010! Que venha 2011, a beira-mar, como um rei de chinelas!
Bandeira Dois - Josiel Botelho - 29/12/10
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