Estou decidido a deixar o Dunga em paz. Conversamos muito na segunda-feira sobre o técnico da Seleção Brasileira. A turma do bolão do Adelson – somos 10 – está fechada: paz ao comandante do Brasil de chuteiras. Por uma razão muito simples. Já está indo além da conta a campanha contra o treinador por parte arrogante e sabichona da imprensa. O episódio da coletiva logo depois do jogo contra a Costa do Marfim foi de amargar. Para quem não sabe, o Dunga balbuciou “besta”, “burro” e “cagão” para um repórter da Rede Globo e aí a emissora caiu matando contra o técnico. Francamente. Quem, sob pressão, no destempero, já não soltou uma dessas três palavras tolas?!
Depois, para piorar, fico sabendo pelo Osmar – um verdadeiro rato de notícias sobre a Copa do Mundo – que tem gente graúda furiosa com o Dunga porque ele cortou o privilégio das entrevistas exclusivas, muito comuns em outros tempos. Sendo assim, sinceramente, amigo leitor, sou levado a crer que o Dunga tem lá suas razões. Posso ter meus descontentamentos com a Seleção, assim como muita gente que conheço. Mas nessa briga com determinados jornalistas – que me perdoem os muitos amigos passageiros do ramo que tenho –, fico do lado do Dunga. Bem ou mal, o sujeito está lá fazendo o trabalho dele. Gostemos ou não, é ele quem, durante a Copa, comanda o time dentro e fora dos gramados.
Portanto, que o Dunga lidere seus jogadores em paz e à sua maneira. Neste momento, ninguém mais do que ele, acredito, quer ser o melhor do mundo. Pensem bem, amigos, como perder poderia ser bom ao treinador? Basta acompanhar pelos noticiários a tristeza dos técnicos fracassados nessa primeira fase. Vejam que fim melancólico para o técnico da França, Raymond Domenech, depois da derrota para a África do Sul, ontem, no Estádio Royal Park. Um desastre futebolístico para a campeã do mundo do ex-jogador Zinedine Zidane, em 1998.
No mais, é isso. O Dunga pode não ser o melhor treinador do mundo, mas, da minha parte, escritor amador, não vai ter mais uma linha que o jogue para baixo. Em frente, Dunga! Ganhou a minha admiração com essa história de cortar os privilégios deste ou daquele grupo de jornalistas. Em outros tempos, você, Dunga, quando jogador, pode até ter pisado na bola com essa história de entrevista exclusiva. Tenho um passageiro, repórter fera, que já ficou muito aborrecido com você quando era capitão do time do Parreira. No entanto, agora, tanto tempo depois, parece ter aprendido novas lições. Vai aqui, pelos últimos acontecimentos na África, o meu voto de confiança.
Agora, por favor, quebre a retranca e parta para o ataque em campo. Só em campo, ok!?
Contra Portugal, jogo difícil, sou 2 x 2 no bolão.
Bandeira Dois - Josiel Botelho - 23/6/10
Depois, para piorar, fico sabendo pelo Osmar – um verdadeiro rato de notícias sobre a Copa do Mundo – que tem gente graúda furiosa com o Dunga porque ele cortou o privilégio das entrevistas exclusivas, muito comuns em outros tempos. Sendo assim, sinceramente, amigo leitor, sou levado a crer que o Dunga tem lá suas razões. Posso ter meus descontentamentos com a Seleção, assim como muita gente que conheço. Mas nessa briga com determinados jornalistas – que me perdoem os muitos amigos passageiros do ramo que tenho –, fico do lado do Dunga. Bem ou mal, o sujeito está lá fazendo o trabalho dele. Gostemos ou não, é ele quem, durante a Copa, comanda o time dentro e fora dos gramados.
Portanto, que o Dunga lidere seus jogadores em paz e à sua maneira. Neste momento, ninguém mais do que ele, acredito, quer ser o melhor do mundo. Pensem bem, amigos, como perder poderia ser bom ao treinador? Basta acompanhar pelos noticiários a tristeza dos técnicos fracassados nessa primeira fase. Vejam que fim melancólico para o técnico da França, Raymond Domenech, depois da derrota para a África do Sul, ontem, no Estádio Royal Park. Um desastre futebolístico para a campeã do mundo do ex-jogador Zinedine Zidane, em 1998.
No mais, é isso. O Dunga pode não ser o melhor treinador do mundo, mas, da minha parte, escritor amador, não vai ter mais uma linha que o jogue para baixo. Em frente, Dunga! Ganhou a minha admiração com essa história de cortar os privilégios deste ou daquele grupo de jornalistas. Em outros tempos, você, Dunga, quando jogador, pode até ter pisado na bola com essa história de entrevista exclusiva. Tenho um passageiro, repórter fera, que já ficou muito aborrecido com você quando era capitão do time do Parreira. No entanto, agora, tanto tempo depois, parece ter aprendido novas lições. Vai aqui, pelos últimos acontecimentos na África, o meu voto de confiança.
Agora, por favor, quebre a retranca e parta para o ataque em campo. Só em campo, ok!?
Contra Portugal, jogo difícil, sou 2 x 2 no bolão.
Bandeira Dois - Josiel Botelho - 23/6/10
Um comentário:
Acabei de ver uma enquete no IG em que pedem para votar em quem a gente odeia mais, se o Dunga ou o Maradona. Eu queria que tivesse uma opção"outra resposta para dizer: eu odeio a mídia. Abraços. Paz e bem.
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