Já é mega sucesso na internet. Enfim, "Cala a boca Galvão!" ecoa pelo globo. Virou graça para estrangeiro ver e até quem tinha a felicidade de nunca ter ouvido falar em Galvão Bueno, agora, já leu ou ouviu o nome da maior mala-matraca da história da televisão brasileira. Parece que tudo começou quando alguém escreveu "Cala a boca, Galvão" na rede mundial de computadores, num tal Twitter – espécie de mural com mensagens curtas –, durante a transmissão da festa de abertura da Copa do Mundo.
Claro que, pra variar, o falador sem noção, sabe-tudo da TV, estava lá, narrando e palpitando pelos cotovelos. Alguém, que não estava dando conta da chatice do sujeito, sentou o dedo: "Cala a boca Galvão!". Do outro lado do mundo, perguntaram algo do tipo "quem é Galvão?". Daí, a farra: muitos alguéns – dizem que até o escritor Paulo Coelho, sei lá – espalharam respostas avacalhadas, do tipo "um pássaro em extinção"; "novo sucesso da cantora Lady Gaga" e até "nome de remédio". Aí, a coisa se espalhou na velocidade da luz e virou até campanha de preservação da ave rapina. Resultado: a maior piada interna que o Brasil já promoveu na web.
Muito bom. Quem sabe, assim, o Galvão Bueno não toma jeito e baixa a bola daquele ar insuportável de comentarista sabe-tudo? Agora, vamos mudar de assunto porque a zuação já está armada e tem vida própria. Não gostei do futebol de estreia que o Brasil apresentou contra a Coreia do Norte. O placar de 2x1 não me agradou nem um pouco. Pra começar dancei no Bolão do Adelson (marquei 2x0). Quase. Aquele gol da Coreia, aos 44 minutos, estragou a minha festa. No mais, o que vi, em conjunto, foi um timinho muito burocrático e sem graça. Bem a cara do técnico Dunga. Não chego a ficar decepcionado porque não esperava muito mesmo. Mas, na hora, o coração fala mais alto e a gente até acredita que vai ver um bom futebol.
Gostei do Maicon. Não apenas pelo primeiro gol, mas porque o moço teve presença em importantes jogadas e demonstrou a habilidade que falta a mais da metade dessa seleção do Dunga. O Kaká, com o jogo de ontem, está bem longe de escrever seu nome entre os melhores da Copa. Já o Robinho, melhor, ainda fica devendo a boa performance que consegue jogando pelo Santos. Claro que sem os outros meninos da Vila é querer demais. Mas, todo mundo sabe, o moleque é muito bom de bola e tem tudo para fazer um belo mundial. Apesar do Dunga e do fraquíssimo desempenho do Brasil, continuo a acreditar na força do nosso futebol.
Bandeira Dois - Josiel Botelho - 16/6/10
Um comentário:
Depois de 70 já ganhamos duas vezes , mas foi com um sofrimento sem fim (exceção para 82, que foi sem vencer, mas menos sofrido). Acho que se der dessa vez, vai ser na base do sofrimento até o final. O time é muito sem graça mesmo. Abraços e cala a boca Cacá, ops, Galvão!
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