O que mais chama a atenção no “barraco de Sorocaba” – como ficou conhecido na internet o caso da advogada que publicou vídeo amador de conversa, confissão e fúria em cima da comadre, rival, amante do marido – é a cara de pau do traíra, que, por cinco anos, levou vida dupla, passando a perna na mulher e no vizinho amigo. O vídeo, com pouco mais de 10 minutos, foi copiado e replicado na rede mundial de computadores. Está no YouTube para quem quiser ver e ganhou destaque em jornais e canais dos mais respeitados da televisão. E, claro, virou piada pronta para programas de humor.
Cícero, o galã traíra, 54 anos, embora reconheça que foi ridicularizado pelo episódio, vem dando entrevistas com pinta de celebridade, esbanjando oratória e charme em cima das entrevistadoras. Não é para menos: tipinho 171, cabelo acaju, mais parecido inventado, como os estereótipos de humorístico barato, o comerciante foi disputado a tapa por duas belas loiras de trinta e poucos anos, de classe média alta de cidade do interior de São Paulo. Disse que não se acha feio como o esculhambam os internautas e pede apenas 10 minutos de conversa para que fique bonito.
No Fantástico, em resposta à repórter Renata Ceribelli sobre o que falaria para o amigo traído, marido da amante, ele foi professoral: “Não digo para o marido dela, mas diria para todos os maridos: escute mais sua mulher, fique mais atento, elogie... perceba mais o que está em volta de você, porque, queira ou não queira, a traição, somente, num casamento mais duradouro, é ver a culpa de alguém. Alguém está faltando com alguma coisa pra alguém... então, alguém tem que repor isso daí”.
O fato é que ele, a mulher e o outro casal eram unha e carne. Companheiros de viagens, festas e programas de família. As fotos que circulam na internet, extraídas de páginas eletrônicas de rede social, são só sorrisos e abraços. Até que a casa caiu para o casal serelepe. A câmera-arapuca capturou uma hora e meia de barraco. Segundo a mulher traída, os 10 minutos e 18 segundos postados seriam para acesso exclusivo de amigos. Sangue-frio, chegou a pensar em exibi-lo em festa cheia de conhecidos para desmascarar a dupla traição. Não deu conta de esperar e o colocou no Orkut. De lá, o feito multiplicou-se, alcançando centenas de milhares de acessos.
No pequeno filme de sucesso, de plano único, tosco, e câmera fixa, as duas mulheres estão frente a frente. Traída, traidora e um dossiê com fotos, documentos, páginas e mais páginas de e-mails íntimos, trocados em cinco anos de “amor verdadeiro”. No calhamaço, há também muita sacanagem, com referências a acessórios de sex shop e frases picantes impublicáveis. A conversa esquenta, a coisa ferve e acaba em tabefes e puxões de cabelo. A amante despenca da cadeira e acaba pisoteada pela ex-amiga, comadre e confidente. Fim do vídeo, da família, da farsa e da amizade.
Cícero, o galã traíra, 54 anos, embora reconheça que foi ridicularizado pelo episódio, vem dando entrevistas com pinta de celebridade, esbanjando oratória e charme em cima das entrevistadoras. Não é para menos: tipinho 171, cabelo acaju, mais parecido inventado, como os estereótipos de humorístico barato, o comerciante foi disputado a tapa por duas belas loiras de trinta e poucos anos, de classe média alta de cidade do interior de São Paulo. Disse que não se acha feio como o esculhambam os internautas e pede apenas 10 minutos de conversa para que fique bonito.
No Fantástico, em resposta à repórter Renata Ceribelli sobre o que falaria para o amigo traído, marido da amante, ele foi professoral: “Não digo para o marido dela, mas diria para todos os maridos: escute mais sua mulher, fique mais atento, elogie... perceba mais o que está em volta de você, porque, queira ou não queira, a traição, somente, num casamento mais duradouro, é ver a culpa de alguém. Alguém está faltando com alguma coisa pra alguém... então, alguém tem que repor isso daí”.
O fato é que ele, a mulher e o outro casal eram unha e carne. Companheiros de viagens, festas e programas de família. As fotos que circulam na internet, extraídas de páginas eletrônicas de rede social, são só sorrisos e abraços. Até que a casa caiu para o casal serelepe. A câmera-arapuca capturou uma hora e meia de barraco. Segundo a mulher traída, os 10 minutos e 18 segundos postados seriam para acesso exclusivo de amigos. Sangue-frio, chegou a pensar em exibi-lo em festa cheia de conhecidos para desmascarar a dupla traição. Não deu conta de esperar e o colocou no Orkut. De lá, o feito multiplicou-se, alcançando centenas de milhares de acessos.
No pequeno filme de sucesso, de plano único, tosco, e câmera fixa, as duas mulheres estão frente a frente. Traída, traidora e um dossiê com fotos, documentos, páginas e mais páginas de e-mails íntimos, trocados em cinco anos de “amor verdadeiro”. No calhamaço, há também muita sacanagem, com referências a acessórios de sex shop e frases picantes impublicáveis. A conversa esquenta, a coisa ferve e acaba em tabefes e puxões de cabelo. A amante despenca da cadeira e acaba pisoteada pela ex-amiga, comadre e confidente. Fim do vídeo, da família, da farsa e da amizade.
Vida Bandida - Jefferson da Fonseca Coutinho - 17/7/10
2 comentários:
Isso é que é uma verdadeira vida bandida! Vou conferir este vídeo que ainda não vi. Valeu! Abraços. Paz e bem.
Esse é mesmo um caso de vida bandida, mano.
Daqueles que não dão tragédia nem drama, mas comédia.
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