Na velocidade da semana, lá se foi a Copa 2010. África do Sul é assunto passado. Agora, com fé, é esperar por 2014. E o melhor: num Brasil emergente, cheio de promessa. Copa do Mundo é um barato. O futebol é tudo de bom, sabemos. Mas é pretexto apenas. O negócio é o encontro das nações, a integração dos povos e os investimentos generosos que o país-sede recebe. Não sou especialista no assunto. Deixo a profundidade do tema para os entendidos, os que sabem das coisas. O que sei é que, no fim das contas, gosto da festa e da alegria contagiante que há no esporte. Sou grande fã das Olimpíadas e do Mundial. Fora as decepções – quem não as tem? –, fica sempre um bom exemplo de garra e determinação.
Parabéns à Fúria e sua trupe de extraordinário talento. Enfim, prevaleceu o bom futebol. A Espanha fez por merecer o título. Estreou com derrota para a Suíça, deu a volta por cima e encantou a todos com o seu futebol-arte – longe das botinadas, tão comuns nos últimos tempos. Agora, espero, vamos ver os técnicos que só pensam em resultado quebrar a retranca e deixar correr solto o talento. E vamos combinar que, tirando os queridinhos do Dunga, talento é o que não falta nos gramados brasileiros. Este ano, é verdade, pouca gente acreditava no Brasil. Para ter uma ideia, dos 10 participantes do bolão do Adelson, por exemplo, dois apenas apostaram na nossa Seleção campeã. O resto pensava em Argentina, Alemanha e Holanda.
Só o Valdivino apostou na Espanha. Na reta final, numa arrancada espetacular, superou o Osmar, a Sueli e faturou sozinho o montante. Valeu, Valdiva! Sábado é dia do churrascão, hein!? É que vamos comemorar nossa ação entre amigos na casa do Pedro, em Santa Luzia. O companheiro quer estrear a obra que fez na área de serviço com telhado, churrasqueira, quiosque no quintal e tudo. Pelas fotos que ele mostrou para a turma, o lugar ficou uma beleza. O Pedro está todo animado. Disse até que aprendeu a fazer um pão de alho melhor que o do Chico do Churrasco. Difícil. Vamos ver se o mestre-cuca dá conta. O importante é a festa, com responsabilidade e alegria.
Motivos não faltam para comemorar, amigo leitor. Encerrei com muita alegria o semestre na universidade. Não foi fácil. Foram horas e mais horas de estudo para não fazer feio. Não podia decepcionar a família, que vem dando a maior força. Em tempos de notícias estarrecedoras envolvendo sexo, ignorância, bandidagem, assassinato e falta de amor, o que posso dizer é que, a cada instante que passa, estou mais convencido de que são dois os únicos caminhos para o bem: estudo e trabalho. Com a cabeça ocupada para o bem, não há mal que possa invadir o coração.
Para encerrar, no país do futebol, estou triste com o caso do goleiro Bruno. De amargar a decepção dos garotos no Espírito Santo. Meus filhos, lá em Vila Velha, torcedores do Flamengo, estão chateadíssimos com o possível envolvimento do atleta no desaparecimento de Eliza Samudio. Difícil acreditar em tudo o que tem sido notícia. Uma pena. Gabriel e Tiago não usam mais as camisas rubro-negras de número 1.
Bandeira Dois - Josiel Botelho - 14/7/10
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