Marataízes, a “pérola capixaba”, está linda. Passei fim de semana inesquecível na pequena cidade praiana que marcou época de luz da minha adolescência. Levei os filhos para conhecerem a saudosa Barra do Itapemirim com suas águas – rio e mar – e gente hospitaleira. Fiz prece na simpática Igreja de Nossa Senhora dos Navegantes, erguida em 1771, de costas para o Atlântico. Que energia boa tem ali! O velho Botelho desde sempre fala que aquele não é um templo qualquer. Pedimos juntos pelos que amamos e pelos que amam quem amamos.
Pescamos sobre as pedras que dão para o encontro do rio com o mar. Foi uma farra! Deitamos o cabelo nos bagres e robalos que nos deram o almoço de domingo na casa do Luís, amigo das antigas, que nos recebeu com muita alegria. O Luís é comerciante de sucesso na terra do rei Roberto Carlos, Cachoeiro de Itapemirim, que fica a 46 quilômetros de Marataízes. Gosta tanto da “pérola capixaba” que vai e volta todos os dias. “Não abro mão do aconchego desse lugar, Josiel”, disse, feliz, de havaianas, na varandinha com vista para a Ilha do Farol. Obrigado pela receptividade, amigo!
Foi um passeio e tanto naquelas bandas do Espírito Santo. Sem pressa, visitamos de Itaoca a Lagoa Dantas. Esquadrinhamos Marataízes em linha, como quem gosta do que é bom em busca de paz. A família reunida, em seis, fez um pacto: “Nada de celular, computador ou televisão”. Gabriel e Tiago resistiram, claro, especialmente por causa dos games e da internet. Mas até que se comportaram muito bem. Do fim de semana inteiro, passaram apenas duas horas numa lan house – o que considero um feito extraordinário para mais de 60 horas de passeio.
O mais foi verdadeiro milagre: tempo real dedicado à presença. Ao olho no olho, como antigamente, quando as relações virtuais eram apenas coisa de ficção científica. A pé ou de bicicleta, longe dos automóveis e da poluição. Caminhadas sob o sol da manhã e pedaladas no descortinar da noite. Uma beleza! E a praia central de Marataízes, de fato, está até mais bonita do que vi nas fotos. O mar recuou com os espigões, criando muito espaço na areia e novas áreas de lazer. Parece que o mesmo trabalho feito ali está planejado para outros municípios do estado, ameaçados pelo avanço das marés.
O Luís, o velho Botelho e a Maria Helena comandaram conversa que não me sai da cabeça: trocar Santa Mônica por Marataízes. Fiquei de pensar no assunto, já que o pai está negociando um belo imóvel na Praia da Cruz. Fomos ver juntos e fiquei encantado com o casão, que fica perto do Iate Clube, na Avenida Miramar. Desde que está no Espírito Santo, casadão e feliz da vida, o velho Botelho remoçou, por baixo, uns 10 anos. Minha casinha está mesmo precisando de reforma. Quem sabe não é hora de erguer novo paraíso? Reunião urgente! Mulher e filhos amados… e então?
Por falar em mulher amada, feliz aniversário, Violeta! Muitas alegrias, sempre!
Bandeira Dois - Josiel Botelho - 28/7/10
Pescamos sobre as pedras que dão para o encontro do rio com o mar. Foi uma farra! Deitamos o cabelo nos bagres e robalos que nos deram o almoço de domingo na casa do Luís, amigo das antigas, que nos recebeu com muita alegria. O Luís é comerciante de sucesso na terra do rei Roberto Carlos, Cachoeiro de Itapemirim, que fica a 46 quilômetros de Marataízes. Gosta tanto da “pérola capixaba” que vai e volta todos os dias. “Não abro mão do aconchego desse lugar, Josiel”, disse, feliz, de havaianas, na varandinha com vista para a Ilha do Farol. Obrigado pela receptividade, amigo!
Foi um passeio e tanto naquelas bandas do Espírito Santo. Sem pressa, visitamos de Itaoca a Lagoa Dantas. Esquadrinhamos Marataízes em linha, como quem gosta do que é bom em busca de paz. A família reunida, em seis, fez um pacto: “Nada de celular, computador ou televisão”. Gabriel e Tiago resistiram, claro, especialmente por causa dos games e da internet. Mas até que se comportaram muito bem. Do fim de semana inteiro, passaram apenas duas horas numa lan house – o que considero um feito extraordinário para mais de 60 horas de passeio.
O mais foi verdadeiro milagre: tempo real dedicado à presença. Ao olho no olho, como antigamente, quando as relações virtuais eram apenas coisa de ficção científica. A pé ou de bicicleta, longe dos automóveis e da poluição. Caminhadas sob o sol da manhã e pedaladas no descortinar da noite. Uma beleza! E a praia central de Marataízes, de fato, está até mais bonita do que vi nas fotos. O mar recuou com os espigões, criando muito espaço na areia e novas áreas de lazer. Parece que o mesmo trabalho feito ali está planejado para outros municípios do estado, ameaçados pelo avanço das marés.
O Luís, o velho Botelho e a Maria Helena comandaram conversa que não me sai da cabeça: trocar Santa Mônica por Marataízes. Fiquei de pensar no assunto, já que o pai está negociando um belo imóvel na Praia da Cruz. Fomos ver juntos e fiquei encantado com o casão, que fica perto do Iate Clube, na Avenida Miramar. Desde que está no Espírito Santo, casadão e feliz da vida, o velho Botelho remoçou, por baixo, uns 10 anos. Minha casinha está mesmo precisando de reforma. Quem sabe não é hora de erguer novo paraíso? Reunião urgente! Mulher e filhos amados… e então?
Por falar em mulher amada, feliz aniversário, Violeta! Muitas alegrias, sempre!
Bandeira Dois - Josiel Botelho - 28/7/10
3 comentários:
Minha família possui uns terrenos depois de Marataízes, na dividsa com o Rio e foi bom saber desa notícia que o mar está sendo contido ai na região. Já estavamos desistindo do lugar. Isso é um alento e tanto. Abraços. Paz e bem.
Lendo este texto imaginei-me neste lindo paraíso do nosso país.
O relato está lindo e emocioante.
Parabéns pelo blog, felicidade à tua família e vida longa a tua "Violeta".
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