Antes de levar adiante a escrita sobre os senhores candidatos à vida pública, é preciso comentar a repercussão de “A vida depois da vida”, publicada em Bandeira dois na semana passada. O texto sobre o filme “Nosso lar”, baseado na obra de Chico Xavier, deu o que falar entre leitores, amigos e amigos leitores. Muita gente de bem foi ao cinema conferir a película. A maioria absoluta gostou e recomenda. O boca a boca está funcionando que é uma beleza: as salas de exibição estão lotadas e o filme vem sendo comentado em muitas rodas. Na praça, entre os conhecidos, fala-se muito no assunto.
Por estas bandas de papel, teve leitor que ainda não havia assistido, mas, ainda assim, quis comentar a publicação de nosso Aqui. A Iracy Pessoa, leitora muito querida, por e-mail, escreveu: “Josiel, bom dia. Gostei muito da sua coluna sobre o filme NOSSO LAR. Sou espírita e não vi o filme ainda, mas desejo que todas pessoa tirem as mesmas conclusões que você tirou. O importante é viver bem, para ser feliz aquí e do outro lado também. Se você tiver oportunidade leia o livro, vai te esclarecer melhor. MUITA PAZ!!! Iracy”. Obrigado pelo carinho, Iracy. Fica também um abraço pelas mensagens recebidas para Adélia, Lucas, Marta, Raquel, Luís, Osmar, Cristina e Kelly.
Agora, vamos ao tema principal de hoje: campanha política. A gente que roda muito pela cidade, em época de eleição, vê cada coisa do arco da velha. Impressionante como tem gente que promove a verdadeira anti-campanha. Vou explicar. É que o sujeito, às vezes, parente ou amigo – até funcionário, quem sabe – prega propaganda gigante deste ou daquele candidato nos vidros e nas latarias do carro e sai por aí fazendo bobagem. Aí, certamente, é voto perdido que se multiplica.
O Adelson, por exemplo, tem uma caderneta só para anotar os números estampados de fora a fora nos carros dos maus motoristas. Segunda-feira, meu parceiro de carteado estava inflamado: “Anoto mesmo, Josiel. Não tô falando de adesivo pequeno não. Tô falando é daqueles posters que só pode ser coisa de parente. Tomo nota e ainda falo pra todo mundo que conheço não votar no cidadão. Sei que o candidato até pode não ter culpa, mas é quem acaba pagando o pato”.
Fácil entender o Adelson. O tempo todo tem mané-barbeiro com o carro parecendo uma melancia aprontando no trânsito. Ontem, pela manhã, um sujeito quase me levou a lateral do carro na Avenida Afonso Pena. Inacreditável o jeito como o camarada estava conduzindo a melancia importada motorizada. Cortando todo mundo, sem dar seta e ainda falando ao celular. E o pior: era o próprio candidato a deputado no volante. A mesma cara encerada, sorridente, no vidro traseiro. Fiz como o Adelson: tomei nota na hora. Também fiz uma carta e encaminhei ao partido do infeliz. Será que já não basta a poluição visual do período? Portanto, fica registrado: olha a postura, senhor candidato! Meu voto esse moço da cabeça de prata não tem.
P.S. Aos espíritas fica a dica de bom programa: “Vila dos mortos”, peça teatral em cartaz no teatro do colégio Arnaldo (Rua Timbiras, 560 - Bairro Funcionários). Sexta e sábado, às 21h, e domingo, às 19h.
Bandeira Dois - Josiel Botelho - 15/9/10
Por estas bandas de papel, teve leitor que ainda não havia assistido, mas, ainda assim, quis comentar a publicação de nosso Aqui. A Iracy Pessoa, leitora muito querida, por e-mail, escreveu: “Josiel, bom dia. Gostei muito da sua coluna sobre o filme NOSSO LAR. Sou espírita e não vi o filme ainda, mas desejo que todas pessoa tirem as mesmas conclusões que você tirou. O importante é viver bem, para ser feliz aquí e do outro lado também. Se você tiver oportunidade leia o livro, vai te esclarecer melhor. MUITA PAZ!!! Iracy”. Obrigado pelo carinho, Iracy. Fica também um abraço pelas mensagens recebidas para Adélia, Lucas, Marta, Raquel, Luís, Osmar, Cristina e Kelly.
Agora, vamos ao tema principal de hoje: campanha política. A gente que roda muito pela cidade, em época de eleição, vê cada coisa do arco da velha. Impressionante como tem gente que promove a verdadeira anti-campanha. Vou explicar. É que o sujeito, às vezes, parente ou amigo – até funcionário, quem sabe – prega propaganda gigante deste ou daquele candidato nos vidros e nas latarias do carro e sai por aí fazendo bobagem. Aí, certamente, é voto perdido que se multiplica.
O Adelson, por exemplo, tem uma caderneta só para anotar os números estampados de fora a fora nos carros dos maus motoristas. Segunda-feira, meu parceiro de carteado estava inflamado: “Anoto mesmo, Josiel. Não tô falando de adesivo pequeno não. Tô falando é daqueles posters que só pode ser coisa de parente. Tomo nota e ainda falo pra todo mundo que conheço não votar no cidadão. Sei que o candidato até pode não ter culpa, mas é quem acaba pagando o pato”.
Fácil entender o Adelson. O tempo todo tem mané-barbeiro com o carro parecendo uma melancia aprontando no trânsito. Ontem, pela manhã, um sujeito quase me levou a lateral do carro na Avenida Afonso Pena. Inacreditável o jeito como o camarada estava conduzindo a melancia importada motorizada. Cortando todo mundo, sem dar seta e ainda falando ao celular. E o pior: era o próprio candidato a deputado no volante. A mesma cara encerada, sorridente, no vidro traseiro. Fiz como o Adelson: tomei nota na hora. Também fiz uma carta e encaminhei ao partido do infeliz. Será que já não basta a poluição visual do período? Portanto, fica registrado: olha a postura, senhor candidato! Meu voto esse moço da cabeça de prata não tem.
P.S. Aos espíritas fica a dica de bom programa: “Vila dos mortos”, peça teatral em cartaz no teatro do colégio Arnaldo (Rua Timbiras, 560 - Bairro Funcionários). Sexta e sábado, às 21h, e domingo, às 19h.
Bandeira Dois - Josiel Botelho - 15/9/10
Nenhum comentário:
Postar um comentário