Sou daqueles sem o menor preconceito com o cinema. Em casa, desde
sempre, é um problema. Violeta só curte os bons dramas, suspenses e,
acreditem, terror. Nada trash. Os psicológicos, apenas. Mas terror. Só a
Violeta mesmo. Delicada como ela, chegada numa fita de medo. Vai
entender.
Já eu gosto de quase tudo. Só não me chamem para rever “A centopeia
humana”, do diretor holandês Tom Six. Na minha opinião, francamente, o
filme mais horrível de todos os tempos. Indicação do amigo doutor Carlos
Pellegrino. Indicação não, sacanagem. E a coisa ainda teve duas
sequências. Tô fora.
Meus filmes preferidos são os argentinos e os iranianos. Para citar
apenas dois: “O segredo dos seus olhos”, de Juan José Campanella, e
“Filhos do paraíso”, de Majid Majid, são sensacionais. A página aqui é
pequena para falar de filmes bons. São muitos os que me pululam à
cabeça.
Claro que não dá para deixar de fora o cinema norte-americano. A grande
indústria do entretenimento. Quando o assunto é tecnologia e efeitos
especiais, então, os caras são feras. Basta citar o blockbuster
“Wolverine: imortal”, em cartaz em várias salas da cidade.
Violeta não curte muito. Natural. Ainda assim, levei-a para ver o bom e
velho Logan, vivido por Hugh Jackman. Nas mais de duas horas de trama,
as cenas de ação e efeitos são de tirar o fôlego. Tem um combate em cima
de um trem bala que é das cenas de luta mais bem feitas que já vi.
O roteiro também merece respeito. Nada de grande sensibilidade, mas
muito eficiente no trato com os conflitos e pontos de virada da
história. Tem até surpresa no final – que não vou contar aqui para não
tirar o prazer do amigo leitor, que ainda pretende ver a fita. O filme é
bom. Vale o programa.
Bandeira Dois - Josiel Botelho
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